3.7.09

A Igreja refém do arminianismo


Os evangélicos de hoje não olham muito para a Bíblia, para o princípio da sola scriptura da Reforma, para as “idéias” de como apresentar o evangelho ao mundo incrédulo. Ao invés disso, eles olham para a grande variedade de psicologias, filosofias e espiritualidades seculares a fim de encontrar pontos de contato. O evangelho deles não mais é o evangelho teologicamente articulado de 400 anos atrás. Hoje ele é uma combinação sincretista de metodologias seculares e linguagem bíblica superficial apontada para “as necessidades sentidas”, antes do que para os pecadores presos ao inferno. Podemos realmente imaginar o apóstolo Paulo insistindo para que o evangelho fosse tão maciamente pregado? Paulo ensinou que o poder do evangelho está localizado na pregação da Palavra de Deus, não na sua capacidade de absorver a cultura popular.

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A salvação é um dom, e o pecador não contribui com nada, tendo apenas as mãos vazias estendidas para recebê-la. Mesmo esse simples ato de fé em si mesmo é da iniciativa divina, e não pela autogeração autônoma.

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Deus salva. Deus não faz meramente o suficiente para tornar a salvação possível, deixando para nós o trabalho de abrir caminho, “para merecer os méritos de Cristo”, fazendo a nossa parte, para tomar o meramente possível uma realidade. Cada elo na corrente da redenção é forjado na bigorna de Deus do começo ao fim.


A Soberania Banida, de RK MC GREGOR WRIGHT, editora Cultura Cristã