28.2.08

CITAÇÕES VARIADAS LVII (Adoração)


A adoração é para a vida cristã o que a corda é para o relógio.
Lawrence R. Axelson





Os homens só começam a crescer quando começam a adorar.
Calvin Coolidge





Em nossa adoração deve haver o poder sobrenatural que nos faz compreender o sentido de Deus.
Bryan Green





Manifestando reverência, aprendemos obediência.
Matthew Henry





A adoração liberta a personalidade, conferindo uma nova perspectiva à vida, integrando-a às diversas maneiras de viver. Ela ainda traz à vida as virtudes da humildade, lealdade, devoção e retidão de atitude, renovando e reavivando o espírito.
Roswell C. Long





Na mais elevada devoção, perdemos a consciência de nós mesmos.
Austin Phelps





Há mais restauradora alegria em cinco minutos de adoração do que em cinco noites de folia.
W. Tozer





Não conheço outro prazer tão rico, tão puro, tão santificador em suas influências ou ainda tão constante em seus benefícios como aquele que resulta da verdadeira e espiritual adoração a Deus.
Richard Watson





A verdadeira adoração exalta a Deus, colocando-o em Seu devido lugar em nossas vidas.
Anônimo





A adoração cristã é a resposta obediente à Palavra de Deus.
W. H. Cadman





A adoração é uma maravilha transcendente.
Thomas Carlyle





Adorar a Deus é compreender o propósito com o qual Ele nos criou.
Herbert M. Carson





A adoração é o reconhecimento da criatura acerca da grandeza do seu criador.
Herbert M. Carson





O mais querido ídolo que conheço
Seja ele quem for,
Ajuda-me a derrubá-lo do teu trono,
E a adorar somente a Ti, Senhor.
William Cowper





Reverência é essencial à adoração.
Frank Gabelein





Adoração é aquilo a que consagramos nosso interesse, nosso entusiasmo e nossa devoção.
Clarence E. MacCartney






Adoração... é dar ao Senhor a glória que Lhe é devida como resposta ao que Ele nos revelou e fez em Seu Filho Jesus Cristo.
Oswald B. Milligan





Adoração é a contemplação extasiada de Deus, da forma como Ele se revelou em Cristo e em Sua Palavra.
J. Oswald Sanders





Na verdadeira adoração, os homens... pouco pensam nas formas de adorar; seus pensamentos estão em Deus. A verdadeira adoração caracteriza-se por auto-obliteração e pela falta de qualquer autoconsciência.
Geoffrey Thomas





A adoração é a submissão de toda nossa natureza a Deus. É a vivificação da consciência mediante Sua santidade, o nutrir da mente com Sua verdade, a purificação da imaginação por Sua beleza, o abrir do coração ao Seu amor e a entrega da vontade ao Seu propósito.
William Temple





Se adorássemos como devemos, não nos preocuparíamos como fazê-lo.
J. Blanchard





A adoração vem antes do serviço, e o Rei, antes dos negócios do Rei.
J. Blanchard





O que adoramos determina aquilo em que nos transformamos.
Harvey F. Ammerman





O primeiro fundamento da justiça é sem dúvida a adoração a Deus.
João Calvino





O homem que não tem o hábito de adorar não passa de um par de óculos por trás do qual não há olhos.
Thomas Carlyle





Os homens carnais contentam-se com o "ato" de adoração; eles não têm desejo de comunhão com Deus.
John W. Everett





Nada prepara melhor o coração para a adoração ao Senhor do que contemplar a Sua beleza e perfeição.
Frank Gabelein





A adoração pública não nos isenta da adoração secreta.
Matthew Henry





A adoração é a função mais elevada da alma humana.
Geoffrey R. King





Adorar e venerar são tão necessários quanto analisar e explicar.
Isobel Kuhn





O homem que tenta diminuir a glória de Deus, recusando-se a adorá-lO, é como um lunático que deseja apagar o sol, escrevendo a palavra "escuridão" nas paredes de sua cela.
C. S. Lewis





Toda a nossa vida... deve ser dirigida de tal maneira para Deus que não importa o que nos atinja - tristeza ou alegria - seja imediatamente refletido para cima, para a Sua presença.
J. A. Motyer





As nossas mentes são constituídas de tal forma que não podem, ao mesmo tempo, concentrar-se no Senhor e fixar-se no casaco novo ou chapéu para o próximo inverno.
W. Pink





A adoração é algo que se relaciona com Deus mais do que qualquer outra coisa.
William S. Plumer





Sou chamado a adorar um Deus que não vejo, mas não para submeter-me a um Deus que não posso conhecer e provar.
David Shepherd





Somos chamados a uma preocupação perene com Deus.
W. Tozer





Afirmo que a maior tragédia do mundo de hoje é que Deus fez o homem à Sua imagem e o criou para adorá-lO, formou-o para tocar a harpa da adoração diante de Sua face, dia e noite, mas ele falhou, deixando cair a harpa; e ela jaz sem som a seus pés.
A. W. Tozer





A adoração não faz parte da vida cristã; ela é a própria vida cristã.
Gerald Vann





Orar é menos do que adorar.
Clarence Walworth





Muitas vezes, a postura na adoração é nada mais do que impostura.
Thomas Watson





O homem não é feito para questionar, mas para adorar.
Edward Young

27.2.08

A Fórmula Que Einsten Não Descobiu

O que eu prego, então, não é novidade; nenhuma nova doutrina. Adoro proclamar essas fortes e antigas doutrinas, que são chamadas pelo nome de Calvinismo, mas aquelas que são realmente e seguramente a verdadeira revelação de Deus como ele é em Cristo Jesus. Por essa verdade eu faço uma peregrinação ao passado, e vejo, pai após pai, confessor após confessor, mártir após mártir, em pé para me cumprimentar. Fosse eu um Pelagiano, ou um que acreditasse na doutrina do livre-arbítrio, e eu teria que andar por séculos totalmente só. Aqui ou acolá um herético de nenhum caráter poderia surgir e me chamar de irmão.
C.H.Spurgeon



Os inimigos do calvinismo apregoam que, “ninguém consegue ler cinco páginas nas Institutas de Calvino sem ver o nome de Agostinho. Calvino cita Agostinho mais de quatrocentas vezes nas Institutas apenas. Ele chamou Agostinho por títulos como “homem santo” e “pai santo.” O próprio Calvino até declarou: “Agostinho está tão inteiramente comigo, que se eu quisesse escrever uma confissão de minha fé, eu poderia fazer com toda integridade e satisfação a mim mesmo de seus escritos.” De fato, Calvino encerra sua introdução para a última edição de suas Institutas com uma citação de Agostinho. “ Sim, e daí? O que diremos de um arminiano ou de Armínio? Provavelmente irá chamar Pelágio de pai!
Raniere Maciel Menezes

26.2.08

O Acaso


A doutrina do acaso é a bíblia do tolo.
Anônimo



Se a vida é um acidente, não é possível que ela tenha qualquer propósito, pois acidente e propósito excluem-se um ao outro.
J. Blanchard



Não existe nada chamado acaso ou acidente; essas palavras expressam meramente nossa ignorância acerca de alguma causa verdadeira e imediata.
Adam Clarke



Não sou capaz de crer que Deus joga dados com o mundo.
Albert Einstein

24.2.08

Tenha Bom Ânimo!


Contentemo-nos em ser apenas uma voz, ouvida mas não vista; um espelho, cuja superfície não é notada, reflete a glória de Deus. Executemos as tarefas simples e comuns, como estando sob os olhos de Deus... Quando levamos homens a terem pensamentos verdadeiros sobre Cristo, o bem que praticamos é bem maior do que podemos imaginar.

Lettie Cowman

Citações Variadas LVI


Não tenho outro nome, senão o de pecador; pecador é meu nome; pecador, meu sobrenome.
Martinho Lutero




[“Deus odeia o pecado mas ama o pecador”, esta é uma mentira do neo-evangelho] Eis a verdade:
"Assim como o pecado pertence a pessoas, a ira sobrevém àquelas que praticam o pecado"
John Murray




Se você crê somente no que gosta do evangelho e rejeita o que não gosta, não é no
evangelho que você crê, mas, sim, em si mesmo.
Agostinho




A Bíblia não é uma espécie de horóscopo por meio do qual descobrimos nosso futuro... Eu não nego que Deus algumas vezes revele sua vontade particular iluminando um versículo das Escrituras. Mas este não é seu método habitual, e é altamente perigoso seguir tal suposta direção sem verificá-la e confirmá-la.
John R. W. Stott




Afirmo isto como um fato: se todas as pessoas soubessem o que cada uma diz da outra,
não haveria quatro amigos no mundo.
Blaise Pascal




O homem cai de acordo com as disposições da providência de Deus, mas cai também por
suas próprias faltas.
João Calvino




Há ocasiões em que o silêncio é ouro, mas há outros em que é pura covardia.
J. Blanchard




O cão late quando seu dono é atacado. Eu seria um covarde se visse a verdade divina ser atacada e continuasse em silêncio, sem dizer nada.
João Calvino




Tenho mais medo de meu coração do que do papa e de todos seus cardeais.
Martinho Lutero




Nenhum homem pode sentir o pecado, a não ser pela graça.
Thomas Watson




Cristo não é doce enquanto o pecado não se faz amargo para nós.
John Flavel




Nenhum homem começa a ser bom enquanto não se considera mau.
Thomas Brooks




O diabo adora pescar em águas agitadas.
John Trapp

21.2.08

CITAÇÕES VARIADAS LIV (O Segredo) - Coletânea de Pensamentos sobre PROVIDÊNCIA E SOBERANIA DE DEUS.




NOTA: O livro e o documentário “O Segredo” transformaram-se num fenômeno editorial do novo século. Milhões de exemplares vendidos em todo mundo. A autora-guru australiana Rhonda Byrne fundamenta-se nas fórmulas campeãs de vendas da auto-ajuda com grande tino marqueteiro. Pensamentos positivos que emitem ondas (freqüência) que modificam o universo de modo mágico. É quase uma mistura de forno micro-ondas com a lâmpada mágica de Aladim, sendo o gênio o universo. Existe um tipo de magnetismo mental que atrai tanto as coisas boas quanto as ruins, depende de você, e só você pode mudar o seu destino em todas as áreas da vida. Essa é a idéia central de O Segredo, a Lei da Atração: aquilo que você projeta se materializa! O propósito aqui não é resumir o livro – já bem conhecido do público -, mas revelar o antídoto do segredo: o sagrado conhecimento da verdade revelada nas Escrituras!

A seguir apresento uma série de pensamentos teológicos (estritamente bíblicos) que podem ajudar muitos cristãos a desembaraçarem a vista e a mente da influência antropocêntrica de “O Segredo” e servir de base para estudos posteriores. Não é segredo que os pecadores odeiam a Deus e desejam ser como deuses! Deus é muito mais que uma simples energia, Ele é uma Pessoa, uma Mente Sapientíssima e que governa todas as coisas, até os incrédulos! É sobre a soberania e providência desse Deus – o Deus dos não-autônomos – que essa coletânea pretende expor e iluminar:


A Teologia é especialmente importante por ser o fundamento de nossa adoração, obediência e alegria. Se tentarmos ser práticos sem uma base doutrinária verdadeira e sólida, decerto falharemos redondamente. A Providência de Deus é uma das mais significativas verdades bíblicas e teológicas.
Matt Perman



Se, entretanto; ao invés de curvar-nos perante o testemunho das Sagradas Escrituras, se, ao invés de andar pela fé, seguíssemos a evidência dos nossos próprios olhos, tomando-a como nosso ponto de partida para o raciocínio, então cairíamos no lamaçal do que, na prática, seria o ateísmo. Ou, se estamos sendo dirigidos pelas opiniões e pelos pontos de vista de outros, não haverá mais paz para nós.
W. Pink




Nosso primeiro postulado é que, porque Deus é Deus, Ele faz o que Lhe agrada, somente o que Lhe agrada, sempre o que Lhe agrada; que Seu grande interesse é a realização do Seu próprio beneplácito e a promoção de Sua própria glória; que Ele é o Supremo Ser, e, portanto, Soberano do universo.
W. PINK




Se intenta exaltar a autonomia humana; para que a humanidade tenha liberdade, Deus deve estar ausente ou ficar sem poder. A soberania de Deus é vista como uma ameaça para a humanidade.
Herman Bavinck




Deus é o Pai Todo-Poderoso: Ele é capaz, e está desejoso, de fazer com que todas as coisas cooperem para o nosso bem.
Herman Bavinck




Deus não é um Deus ocioso (deus otiosus). Ele sempre trabalha (João 5:17) e o mundo não tem existência por si mesmo. Desde o momento que chegou a existir, tem existido somente em e através e para Deus (Neemias 9:6; Salmos 104:30; Atos 17:28; Romanos 11:36; Colossenses 1:15; Hebreus 1:3; Apocalipse 4:11).
Herman Bavinck




Todo o mundo com tudo o que há e ocorre nele, está sujeito ao governo divino. O verão e o inverno, o dia e a noite, os anos frutíferos e os não frutíferos, a luz e as trevas — tudo é Sua obra e tudo é formado por Ele (Gênesis 8:22; 9:14; Levítico 26:3ss; Deuteronômio 11:12ss; Jó 38; Salmo 8, 29, 65, 104, 107, 147; Jeremias 3:3; 5:24; Mateus 5:45, etc.). A Escritura nada conhece de criaturas independentes; isso seria uma incongruência.
Herman Bavinck





Deus cuida de todas as Suas criaturas: dos animais (Gênesis 1:30; 6:19; 7:2; 9:10; Jó 38:41; Salmos 36:7; 104:27; 147:9; Joel 1:20; Mateus 6:26, etc.) e particularmente dos seres humanos. Ele contempla todas elas (Jó 34:21; Salmos 33:13, 14; Provérbios 15:3); forma o coração de todas elas e observa todos os seus feitos (Salmos 33:15; Provérbios 5:21); todas elas são a obra de Suas mãos (Jó 34:19), o rico tanto quanto o pobre (Provérbios 22:2). Ele determina os limites de Sua habitação (Deuteronômio 32:8; Atos 17:26), inclina os corações de todos (Provérbios 21:1), dirige os passos de todos (Provérbios 5:21; 16:9; 19:21; Jeremias 10:23, etc.), e opera, segundo Sua vontade, com os exércitos do céu e os habitantes da terra (Daniel 4:35). Eles são em Sua mão como barro nas mãos do oleiro, e como uma serra na mão de quem a usa (Isaías 29:16; 45:9; Jeremias 18:5; Romanos 9:20, 21).
Herman Bavinck




Todas as coisas criadas existem pelo poder e debaixo do governo de Deus; nem a casualidade nem a sorte são conhecidas pelas Escrituras (Êxodo 21:13; Provérbios 16:33). É Deus quem faz com que todas as coisas operem segundo o conselho de Sua vontade (Efésios 1:11) e faz com que todas as coisas estejam ao serviço da revelação de Seus atributos, para a honra de Seu nome (Provérbios 16:4; Romanos 11:36).
Herman Bavinck




Deus é Rei: o Rei dos reis e Senhor dos senhores; um Rei que em Cristo é um Pai para Seus súditos e um Pai que é ao mesmo tempo um Rei sobre Seus filhos. Entre as criaturas, no mundo dos animais, os humanos e os anjos, tudo o que se encontra na forma de cuidado, amor e proteção de uns para com outros, é uma sombra leve da ordem providencial de Deus sobre todas as obras de Suas mãos.
Herman Bavinck




“A Soberania de Deus é a rocha inexpugnável à qual o coração humano sofredor deve se agarrar. As circunstâncias que cercam nossas vidas não são acidentes; podem ser obras malignas, mas esses males permanecem firmemente sob o controle das mãos poderosas do nosso Deus soberano... Todo mal está sujeito a Ele, e mal algum pode tocar Seus filhos a menos que Ele próprio permita”
Margaret Clarkson





Nós jamais estamos à mercê das circunstâncias ou das pessoas. Se as pessoas ameaçam nos prejudicar ou aqueles que possuem autoridade sobre nós agem injustamente para conosco, podemos encontrar a alegria no fato de que, em última análise, Deus está trabalhando para produzir um bem maior.
Matt Perman





Deus pode levar as pessoas a cumprirem a Sua vontade.
Matt Perman





Por mais estressantes, confusas ou difíceis que as coisas pareçam ser, precisamos jamais nos deixar dominar pelo abatimento, visto que Deus está no controle.
Matt Perman




Se acreditamos na Providência, podemos nos maravilhar com a grandiosidade da sabedoria de Deus, visto que Ele opera juntamente todas as coisas para a Sua glória e para o bem do Seu povo (Rm 8.28) – não somente apesar da oposição, mas mesmo pela oposição ao Seu povo. Ele faz o mal sair pela culatra e faz com que Satanás continuamente atire em seu próprio pé quando tenciona algum mal contra os santos de Deus, visto que a intenção de Deus é, por fim, trazer-lhes benefícios. Esta é a maravilhosa sabedoria pela qual glorificamos a Deus!
Matt Perman





Escrevendo aos Efésios Paulo afirma categoricamente que Deus "faz todas as coisas de acordo com o conselho da sua vontade"(Ef 1.11). Isto quer dizer que nada do que acontece neste mundo é à parte do cumprimento da vontade de Deus e sem que ele esteja envolvido. A palavra grega que é traduzida como "faz" é energeo ( de onde vem a palavra portuguesa energia, que é a comunicação de poder ou o fato de Deus trabalhar), que indica o fato de Deus energizar cada obra na qual ele participa. Sem a energia ou o poder divino, nenhum evento acontece e nenhuma obra é feita. A vontade de Deus opera de modo que em todas as coisas tem participação. Nenhum evento que acontece no mundo está fora da providência de Deus.
Heber Campus





Deus não precisa pedir licença ao homem para agir dentro dele. Essa é uma obra divina que não deixa o homem ser autônomo nem independente. Infelizmente, mesmo em meios evangélicos, há aqueles que insistem no fato de o homem deixar Deus agir em sua vida, nas mais variadas áreas. Deus tem que ter a licença humana para poder trabalhar na sua criatura. Essa teologia fica expressa em vários hinos e cânticos que nossas igrejas cantam. Essas igrejas são educadas na fé pelas músicas que cantam e, muitas vezes, as que prevalecem são as que ensinam coisas erradas. E uma das coisas erradas é a de que Deus age com a condição de nós o deixarmos agir. - “opera em nós tanto o querer como o realizar” (Fp 2.13).
Heber Campus






Deus Reina: A Soberania Divina:
Daniel 4:34,35: “Mas ao fim daqueles dias, eu, Nabucodonosor, levantei os olhos ao céu, tornou-me a vir o entendimento, e eu bendisse o Altíssimo, e louvei, e glorifiquei ao que vive para sempre, cujo domínio é sempiterno, e cujo reino é de geração em geração. Todos os moradores da terra são por ele reputados em nada; e, segundo a sua vontade, ele opera com o exército do céu e os moradores da terra; não há quem lhe possa deter a mão, nem lhe dizer: Que fazes?”.
Bíblia de Estudo de Genebra, Nota Teológica




A afirmação de que Deus é absolutamente soberano na criação, na providência e na salvação é básica à crença bíblica e ao louvor bíblico. A visão de Deus reinando de seu trono é repetida muitas vezes (1Rs 22.19; Is 6.1; Ez 1.26; Dn 7.9; Ap 4.2; conforme Sl 11.4; 45.6; 47.8-9; Hb 12.2; Ap 3.21). Somos constantemente lembrados, em termos explícitos, que o SENHOR (Javé) reina como rei, exercendo o seu domínio sobre grandes e pequenos, igualmente (Ex 15.18; Sl 47; 93; 96.10; 97; 99.1-5; 146.10; Pv 16.33; 21.1; Is 23.23; 52.7; dn 4.34-35; 5.21-28; 6.26; Mt 10.29-31). O domínio de Deus é total: ele determina como ele mesmo escolhe e realiza tudo o que determina, e nada pode deter seu propósito ou frustrar os seus planos. Ele exerce o seu governo no curso normal da vida, bem como nas mais extraordinárias intervenções ou milagres.

As criaturas racionais de Deus, angélicas ou humanas, gozam de livre ação, isto é, têm o poder de tomar decisões pessoais quanto àquilo que desejam fazer. Não seríamos seres morais, responsáveis perante Deus, o Juiz, se não fosse assim. Nem seria possível distinguir – como as Escrituras fazem – entre os maus propósitos dos agentes humanos e os bons propósitos de Deus, que soberanamente, governa a ação humana como meio planejado para seus próprios fins (Gn 50.20; At 2.23; 13.26-39). Contudo, o fato da livre ação nos confronta com um mistério. O controle de De3us sobre os nossos atos livres – atos que praticamos por nossa própria escolha – é tão completo como o é sobre qualquer outra coisa. Mas não sabemos como isso pode ser feito. Apesar desse controle, Deus não é e não pode ser autor do pecado. Deus conferiu responsabilidade aos agentes morais, no que concerne aos seus pensamentos, palavras e obras, segundo a sua justiça. O Sl 93 ensina que o governo soberano de Deus (a) garante a estabilidade do mundo contra todas as forças do caos (vs. 1-4); (b) confirma a fidedignidade de todas as declarações e ensinos de Deus (v. 5) e (c) exige a adoração do seu povo (v. 5). O salmo inteiro expressa alegria, esperança e confiança no Todo-Poderoso.
Bíblia de Estudo de Genebra, Nota Teológica




É verdade que nos dias degenerados em que vivemos, quando de todos os lados se promove a exaltação do homem, e quando “super-homem” veio a ser expressão comum, há verdadeira necessidade de se dar ênfase ao fato glorioso da supremacia de Deus. Esse é tanto mais o caso quando está sendo mais expressamente negada essa supremacia.
W. Pink




Jesus nos ensinou a orar: “... Faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” (Mt 6.10). A oração não é uma tentativa de mudar a vontade de Deus, mas sim a manifestação sincera do nosso desejo de submeter-Lhe os nossos projetos, aspirações, sonhos e necessidades. A oração sincera se caracterizará pelo intenso desejo de submeter nossos desejos à vontade de Deus.
Hermisten Maia Pereira da Costa





A nossa oração é feita com amor e confiança, certos de que a vontade de Deus é sempre a melhor, de que ela sempre é boa, agradável e perfeita (Rm 12.2); por isso, temos prazer em cumpri-la, conforme bem expressaram Davi e Paulo, respectivamente: “Agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu; dentro em meu coração está a tua lei” (Sl 40.8). “Não servindo à vista, como para agradar a homens, mas como servos de Cristo, fazendo de coração a vontade de Deus” (Ef 6.6).
Hermisten Maia Pereira da Costa





Ao orarmos sinceramente, conforme nos ensinam as Escrituras, estamos submetendo a nossa vontade a Deus; isto significa que não pretendemos ensinar a Deus, nem mudar a Sua vontade; antes, nos colocamos diante dEle dizendo: Eu creio que a Tua vontade é a melhor para a minha vida, cumpre em mim todo o Teu propósito. Orar é entregar confiantemente o nosso futuro a Deus a fim de que Ele concretize Sua eterna e santa vontade em nós. A oração revela o nosso desejo de que a vontade de Deus se realize
Hermisten Maia Pereira da Costa





A Palavra nos estimula a lançar sobre Deus e a Sua promessa toda a nossa confiança. Jesus Cristo nos instrui: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu reino e a sua justiça, e todas estas cousas vos serão acrescentadas. Portanto, não vos inquieteis com o dia de amanhã, pois o amanhã trará os seus cuidados; basta ao dia o seu próprio mal” (Mt 6.33-34). “Não se vendem dois pardais por um asse? e nenhum deles cairá em terra sem o consentimento de vosso Pai. E quanto a vós outros, até os cabelos todos da cabeça estão contados. Não temais pois! Bem mais valeis vós do que muitos pardais” (Mt 10.29-31).
Hermisten Maia Pereira da Costa





O nosso Pai conhece os nossos corações; Ele sabe as nossas motivações e intenções. As pessoas podem nos julgar mal como também nós cometemos este mesmo equívoco; isto ocorre amiúde ou porque não fomos claros como gostaríamos, ou porque de fato houve má vontade; ou seja, houve algum ruído na comunicação. No entanto, o nosso Pai, nos conhece perfeitamente; Ele vê em secreto os segredos dos nossos corações (Mt 6.6). João testifica a respeito de Jesus Cristo: “E não precisava de que alguém lhe desse testemunho a respeito do homem, porque ele mesmo sabia o que era a natureza humana” (Jo 2.25).
Hermisten Maia Pereira da Costa





Deus sabe das nossas necessidades. O saber de Deus não é apenas intelectual: Deus sabe e por isso cuida (Mt 6.8). Ele não dorme, antes, sabe do que necessitamos antes mesmo que tenhamos consciência da nossas necessidades: A Bíblia também nos ensina que Deus nem sempre nos dá aquilo que pedimos; entretanto, sempre nos dá aquilo de que necessitamos de fato e de verdade, mesmo que nem ainda tenha penetrado em nosso coração a realidade da carência... A nossa demorada consciência de nossas próprias carências não escapa à Providência de Deus, nem à Sua graciosa provisão.
Hermisten Maia Pereira da Costa





Deus, o nosso Pai, cuida de cada um de nós como se fôssemos o único que Ele teria para cuidar; Ele cuida “pessoalmente” de nós.[11] As nossas orações são o testemunho desta certeza. O Deus que preservou a Elias, enviando os corvos para lhe levarem alimento (1Rs 17.1-6), é o mesmo que é o nosso Pai onisciente e providente. Portanto, podemos fazer eco ao testemunho de fé e vida de Davi e de Paulo: “O Senhor, tenho-o sempre à minha presença; estando Ele à minha direita não serei abalado” (Sl 16.8). “Não andeis ansiosos de cousa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas, diante de Deus, as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça” (Fp 4.6).
Hermisten Maia Pereira da Costa





Orar não é bem conseguir que Deus faça nossa vontade, mas demonstrar que estamos interessados tanto quanto Ele na concretização da Sua vontade.
Millard J. Erickson





O Catecismo de Heidelberg (1563), comentando a “terceira petição” do Pai Nosso, assim interpreta:

“Concede que nós e todos os homens renunciemos à nossa própria vontade e obedeçamos sem queixa, à tua vontade, que com exclusividade, é boa, para que assim todos dêem cumprimento a seu dever e à sua vocação, tão espontânea e fielmente como os anjos nos céus.”
Pergunta 124





Ó bondosa Onipotência que olhais por cada um de nós como se dum só cuidásseis, velando por todos como por cada um!. Agostinho





CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER - CAPÍTULO III
DOS ETERNOS DECRETOS DE DEUS

I. Desde toda a eternidade, Deus, pelo muito sábio e santo conselho da sua própria vontade, ordenou livre e inalteravelmente tudo quanto acontece, porém de modo que nem Deus é o autor do pecado, nem violentada é a vontade da criatura, nem é tirada a liberdade ou contingência das causas secundárias, antes estabelecidas.
Isa. 45:6-7; Rom. 11:33; Heb. 6:17; Sal.5:4; Tiago 1:13-17; I João 1:5; Mat. 17:2; João 19:11; At.2:23; At. 4:27-28 e 27:23, 24, 34.

II. Ainda que Deus sabe tudo quanto pode ou há de acontecer em todas as circunstâncias imagináveis, ele não decreta coisa alguma por havê-la previsto como futura, ou como coisa que havia de acontecer em tais e tais condições.
At. 15:18; Prov.16:33; I Sam. 23:11-12; Mat. 11:21-23; Rom. 9:11-18.

CAPÍTULO V
DA PROVIDÊNCIA

I. Pela sua muito sábia providência, segundo a sua infalível presciência e o livre e imutável conselho da sua própria vontade, Deus, o grande Criador de todas as coisas, para o louvor da glória da sua sabedoria, poder, justiça, bondade e misericórdia, sustenta, dirige, dispõe e governa todas as suas criaturas, todas as ações e todas as coisas, desde a maior até a menor.
Nee, 9:6; Sal. 145:14-16; Dan. 4:34-35; Sal. 135:6; Mat. 10:29-31; Prov. 15:3; II Cron. 16:9; At.15:18; Ef. 1:11; Sal. 33:10-11; Ef. 3:10; Rom. 9:17; Gen. 45:5.

II. Posto que, em relação à presciência e ao decreto de Deus, que é a causa primária, todas as coisas acontecem imutável e infalivelmente, contudo, pela mesma providência, Deus ordena que elas sucedam conforme a natureza das causas secundárias, necessárias, livre ou contingentemente.
Jer. 32:19; At. 2:13; Gen. 8:22; Jer. 31:35; Isa.10:6-7.

III. Na sua providência ordinária Deus emprega meios; todavia, ele é livre para operar sem eles, sobre eles ou contra eles, segundo o seu arbítrio.
At. 27:24, 31; Isa. 55:10-11; Os.1:7; Rom. 4:20-21; Dan.3:27; João 11:34-45; Rom. 1:4
IV. A onipotência, a sabedoria inescrutável e a infinita bondade de Deus, de tal maneira se manifestam na sua providência, que esta se estende até a primeira queda e a todos os outros pecados dos anjos e dos homens, e isto não por uma mera permissão, mas por uma permissão tal que, para os seus próprios e santos desígnios, sábia e poderosamente os limita, e regula e governa em uma múltipla dispensarão mas essa permissão é tal, que a pecaminosidade dessas transgressões procede tão somente da criatura e não de Deus, que, sendo santíssimo e justíssimo, não pode ser o autor do pecado nem pode aprová-lo.
Isa. 45:7; Rom. 11:32-34; At. 4:27-28; Sal. 76:10; II Reis 19:28; At.14:16; Gen. 50:20; Isa. 10:12; I João 2:16; Sal. 50:21; Tiago 1:17.

V. O mui sábio, justo e gracioso Deus muitas vezes deixa por algum tempo seus filhos entregues a muitas tentações e à corrupção dos seus próprios corações, para castigá-los pelos seus pecados anteriores ou fazer-lhes conhecer o poder oculto da corrupção e dolo dos seus corações, a fim de que eles sejam humilhados; para animá-los a dependerem mais intima e constantemente do apoio dele e torná-los mais vigilantes contra todas as futuras ocasiões de pecar, para vários outros fins justos e santos.
II Cron. 32:25-26, 31; II Sam. 24:1, 25; Luc. 22:31-32; II Cor. 12:7-9.

VI. Quanto àqueles homens malvados e ímpios que Deus, como justo juiz, cega e endurece em razão de pecados anteriores, ele somente lhes recusa a graça pela qual poderiam ser iluminados em seus entendimentos e movidos em seus corações, mas às vezes tira os dons que já possuíam, e os expõe a objetos que a sua corrupção torna ocasiões de pecado; além disso os entrega às suas próprias paixões, às tentações do mundo e ao poder de Sataná5: assim acontece que eles se endurecem sob as influências dos meios que Deus emprega para o abrandamento dos outros.
Rom. 1:24-25, 28 e 11:7; Deut. 29:4; Mar. 4:11-12; Mat. 13:12 e 25:29; II Reis 8:12-13; Sal.81:11-12; I Cor. 2:11; II Cor. 11:3; Exo. 8:15, 32; II Cor. 2:15-16; Isa. 8:14.

VII. Como a providência de Deus se estende, em geral, a todos os crentes, também de um modo muito especial ele cuida da Igreja e tudo dispõe a bem dela.
Amós 9:8-9; Mat. 16:18; Rom. 8-28; I Tim. 4: 10.

18.2.08

Citações Variadas LIII (temático) Parte 5


Pastores e eruditos que advogam instrumentos musicais no culto público, dias santos extrabíblicos (e.g., Natal) e hinos não-inspirados se encontram em posição precária para ter que defender o que é escrituristicamente indefensável. O resultado é de eruditos brilhantes empenhados em exegeses falhas, raciocínios falaciosos e apelações para o sentimentalismo.
Brian Schwertley




Muitos argumentam que instrumentos musicais são uma necessidade prática, como luz, cadeiras, prédio da igreja e assim por diante. Este argumento ignora o fato de que as sinagogas Judaicas viveram sem instrumentos musicais por mais de dois mil anos. Congregações cristãs se deram bem sem eles por mais de 250 anos. Ainda existe um número pequeno de igrejas Presbiterianas que não os usam.
Brian Schwertley





Se, como alguns imaginam, os apóstolos empregaram instrumentos de música no culto público, seus instrumentos devem ter sido enterrados com eles. Eles (instrumentos) tiveram um considerável sepultamento prolongado, pois eles não tiveram ressurreição até pelo menos sete ou oito séculos depois. Ele não reaparecerem na adoração cristã até a era negra do Papado quando, por adição não autorizada para o culto da igreja, homens danificaram a beleza divina e a simplicidade do culto puro do Novo Testamento.
James Glasgow.



Infelizmente, no final das contas, nós estamos vivendo em um tempo de sério declínio a respeito do culto e doutrina.
Brian Schwertley





Muitas pessoas não estão interessadas em reforma. Muitos líderes estão satisfeitos em defender o status quo.
Brian Schwertley






“Eu não quero nem ouvir. Quem se importa com isso? É interessante, mas eu amo o som da música dos instrumentos no culto. Esta questão pode ser divisionista, portanto esquece”. Estas respostas revelam uma atitude não escriturística e anti-reformada.
Brian Schwertley






Tradições humanas têm a habilidade de puxar os “cordões do coração”. É por isso que eles são tão perigosos para a pureza do culto evangélico.
Brian Schwertley





Vamos retornar ao simples, não-adornado culto da igreja apostólica e dos nossos pais calvinistas. Que Deus tenha misericórdia da Sua Igreja e traga de volta as marcas da Reforma.
Brian Schwertley





Manifestando reverência, aprendemos obediência.
Matthew Henry





Não conheço outro prazer tão rico, tão puro, tão santificador em suas influências ou ainda tão constante em seus benefícios como aquele que resulta da verdadeira e espiritual adoração a Deus.
Richard Watson





A adoração cristã é a resposta obediente à Palavra de Deus.
W. H. Cadman





O mais querido ídolo que conheço
Seja ele quem for,
Ajuda-me a derrubá-lo do teu trono,
E a adorar somente a Ti, Senhor.
William Cowper





Adoração... é dar ao Senhor a glória que Lhe é devida como resposta ao que Ele nos revelou e fez em Seu Filho Jesus Cristo.
Oswald B. Milligan





Adoração é a contemplação extasiada de Deus, da forma como Ele se revelou em Cristo e em Sua Palavra.
J. Oswald Sanders





Se adorássemos como devemos, não nos preocuparíamos como fazê-lo.
J. Blanchard





Muitas vezes, a postura na adoração é nada mais do que impostura.
Thomas Watson





A luz da natureza mostra que há um Deus que tem domínio e soberania sobre tudo, que é bom e faz bem a todos, e que, portanto, deve ser temido, amado, louvado, invocado, crido e servido de todo o coração, de toda a alma e de toda a força; mas o modo aceitável de adorar o verdadeiro Deus é instituído por ele mesmo e tão limitado pela sua vontade revelada, que não deve ser adorado segundo as imaginações e invenções dos homens ou sugestões de Satanás nem sob qualquer representação visível ou de qualquer outro modo não prescrito nas Santas Escrituras.
Confissão de Fé de Westmister, cap. XXI, seção I.





Zuínglio era deslumbrado por música e tocava vários instrumentos, mas no culto retirou radicalmente o teclado. Nas palavras de Strohl: “Conquanto músico, tocando vários instrumentos, cuidava para que, no culto, a emoção não suplantasse a reflexão, chegando até a suprimir o uso do órgão”. Somente a Palavra deveria receber total concentração. Hoje, mais do que nunca, a música tem seu reinado próprio, e os chamados reformadores modernos nem cogitam em mexer em algo tão “sagrado”. Certamente estariam colocando suas cabeças a prêmio.
Raniere Maciel Menezes

17.2.08

CITAÇÕES VARIADAS LII (temático) Parte 4


Embora o Novo Testamento não autorize a utilização de instrumentos
musicais na adoração pública, não se silencia a respeito do culto de Deus.
Brian Schwertley



Quando a música do coração é expressa por meio de lábios que confessam o nome do Senhor, não há necessidade para apoiar instrumentos”.
Robert B. McCracken



Todos os tipos do templo (a queima contínua de incenso, o sacrifício de animais, o tocar de instrumentos musicais durantes o sacrifício, etc.) foram renunciados pela realidade – Cristo. Portanto, cristãos oram e louvam sem o incenso e sem instrumentos musicais, mas com os lábios apenas.
Brian Schwertley




O simples culto não adornado da era do Evangelho nos trás a presença do templo maior – Jesus Cristo – quando nós cantamos cânticos divinos, ouve a palavra de Deus, escuta a pregação e alimentasse espiritualmente do Corpo de Cristo. Colocar sombras, incenso, instrumentos musicais, vestimentas, altares, etc., dentro do culto da Nova Aliança meramente serve para esconder Cristo e Sua glória debaixo de externalidades obsoletas.
Brian Schwertley





Fazendo assim, seria uma grave desonra para com o Senhor Jesus, pois indicaria uma maior apreciação dos tipos do que o arquétipo glorioso, o próprio Salvador
M. C. Ramsay




Alguns crentes têm tentado encontrar sanção divina para o uso de instrumentos musicais no livro de Apocalipse. O livre realmente menciona a utilização de harpas (Ap. 5:8; 15:2) no céu. o livro de Apocalipse não mais autoriza o uso de instrumentos musicais no culto público do que autoriza incenso, altares, trombetas ou templos de sacrifícios. Não se pode aceitar arbitrariamente um sem aceitar também o outro. O papado está pelo menos consistente em aceitar todas as tipologias.
Brian Schwertley




A utilização de instrumentos musicais no culto público de Deus na era da Nova Aliança não possui autorização bíblica e não é escriturística.
Brian Schwertley




A evidência bíblica de que o uso de instrumentos musicais na adoração pública era levítica, cerimonial e tipológica é clara como o cristal e esmagadora.
Brian Schwertley





É uma tragédia que muitos cristãos pensem que estão adorando a Deus aceitavelmente quando eles estão engajados em práticas cúlticas que não são designações divinas, os quais, portanto, não podem agradar Jeová.
Brian Schwertley





Não há nada que Deus, em sua palavra abençoada, defenda com mais zelo do que seu culto, como vimos também não há nada que Ele repreende com mais severidade do que presunção impenitente do homem em determinar forma de adoração para ele próprio”.
Thomas E. Peek





Nós pedimos: por favor, produza autorização divina para o uso de instrumentos musicais na adoração pública, mostre-nos apenas uma ordenança ou exemplo histórico que não seja cerimonial e tipológico. Nós não estamos sendo preconceituosos contra instrumentos musicais e o uso dele na hora apropriada; nós simplesmente não encontramos um vestígio de evidência bíblica de que são para serem usados no culto público da Nova Aliança.
Brian Schwertley





Alguns simplesmente vão arrancar umas poucas referências sobre instrumentos musicais dos Salmos fora dos seus contextos bíblicos e históricos como um pretexto, porém a maioria atacarão a lei escriturística do próprio culto.
Brian Schwertley





Todo homem, até os regenerados, são pecadores os quais se deixados por eles mesmos, eventualmente, poluirão e corromperão o culto de Deus.
Brian Schwertley





A grande lição ensinada pela história do culto-imagem e a reverência de relíquias é a importância de aderir a Palavra de Deus como a única regra de nossa fé e prática, recebendo nada como religião verdadeira, a não ser o que a Bíblia ensina, e admitindo nada na adoração divina que as Escrituras não sancionam nem ordenam.
Charles Hodge

16.2.08

Citações Variadas LI (temático) Parte 3


A maioria das pessoas que argumentam para o uso de instrumentos
musicais no culto público hoje não usa passagens de Crônicas para justificar suas práticas, mas ao invés disso, citam as referências de instrumentos musicais do livro de Salmos.
Brian Schwertley





Os Salmos freqüentemente falam do culto de Jeová usando tipos cerimoniais.
Brian Schwertley





Cristãos ortodoxos não usam passagens dos Salmos que falam de sacrifícios e holocausto na igreja como texto-prova para oferecer seus sacrifícios na igreja porque eles sabem de outras porções da Escritura que estes deveres pertenciam ao sacerdócio levítico e eram do sistema do templo cerimonial que foi cumprido e suplantado por Cristo.
Brian Schwertley





As passagens do Salmo que falam de música em adoração pública não justificam seu uso hoje. Pois se eles justificassem, então as passagens que mencionam holocausto podiam ser utilizadas para colocar sacrifícios cerimoniais no culto de hoje.
Brian Schwertley





O argumento deles dos Salmos prova por demais e, portanto, não tem valor algum.”
John L. Girardeau




Se agora o argumento é plausível, o qual é derivado dos Salmos em apoiar o uso de instrumentos no culto público da igreja cristã, então, igualmente justifica a oferta de sacrifícios sangrentos neste culto. O absurdo da conseqüência refuta completamente o argumento.
Girardeau





A única esperança deles seria provar por meio do culto da sinagoga que instrumentos também tinham uma função cúltica cerimonial ou achar autorização para instrumentos musicais no culto público no Novo Testamento.
Brian Schwertley





O culto da sinagoga (como observado antes) não envolveu nenhum instrumento musical. O Novo Testamento não autoriza a utilização de instrumentos musicais na adoração pública cristã.
Brian Schwertley





João Calvino também argumenta que a informação de instrumentos musicais no salmo refere-se a um uso cerimonial.
Brian Schwertley





Os fundamentalistas falam em reconstruir o templo de Jerusalém e assim consideram seriamente o fato de que o culto do Antigo Testamento era ordenado por Deus. Se nós vamos reavivar o culto cerimonial, noutras palavras, então vamos pelo menos ser cuidadosos em restaurá-lo exatamente como foi mandado. Não vamos escolher e selecionar como desejamos. O fundamentalista está errado, porém, em desejar uma restauração do que se passou é perfeitamente coerente.
G. I. Williamson






Sinagogas judaicas não usaram instrumentos musicais em louvor até 1810.
Brian Schwertley





Ignorar completamente o ensinamento do Antigo Testamento a respeito do uso de instrumentos na adoração quando se fala do Salmo 150 como texto-prova para louvores da Nova Aliança é uma exegese malfeita e um método ilegítimo de usar um texto-prova.
Brian Schwertley





Os Judeus da antiga dispensação não consideraram o Salmo 150
como autorização para a utilização de instrumentos no culto público fora do templo.
Brian Schwertley





Se alguém vai usar o Salmo 150 como prova para a utilização de instrumentos musicais no culto público da Nova Aliança, então este
alguém tem obrigação de usar todos os instrumentos específicos ordenados e deve também fazer a dança litúrgica.
Brian Schwertley





Pastores Presbiterianos, que apelam para este Salmo como autorização, não podem (de acordo com o modo literal de usá-
lo) proibir de tocar tambores (tamborim) e danças nos corredores durante a adoração.
Brian Schwertley





Sabendo que a Bíblia ensina explicitamente que cada elemento do culto deve ter uma sanção divina, aqueles que utilizam instrumentos musicais na adoração pública devem encontrar uma sanção no Novo testamento.
Brian Schwertley





O Novo Testamento autoriza instrumentos musicais no culto público? Não. Não há nenhum vestígio de evidência no Novo Testamento para o uso de instrumentos musicais.
Brian Schwertley





Para considerar o silêncio do Novo Testamento a respeito do uso de instrumentos no culto, nós achamos claramente que eles (instrumentos) eram apontados para o templo como um acompanhamento do sacrifício; que com isto eles (sacrifício e instrumentos) eram conectados e por isso cessaram;
James Glasgow






A sinagoga proporciona a plataforma geral da ordem eclesiástica na igreja cristã, se instrumentos pertenceram a sinagoga, eles devem
ter tido o lugar deles na igreja cristã. Mas isto não está de acordo com o fato de que a igreja apostólica não os usou, nem a igreja pós-apostólica por vários séculos. Pois o uso de instrumentos musicais na sinagoga tem uma evidencia que é muito evanescente – é com certeza sem nenhuma utilização de instrumentos. É certo que o Novo Testamento oferece nenhum uso de instrumentos”.
James Glasgow






A utilização deles não é ordenada e nem mesmo existe um exemplo histórico do uso deles na igreja apostólica. Isto não deve ser nenhuma surpresa, dada a realidade de que a igreja da Nova Aliança era um padrão íntimo da sinagoga, a qual não usou instrumentos musicais, e a impressionante evidência do Velho Testamento que música instrumental serviu como tipos cerimoniais.
Brian Schwertley

15.2.08

CITAÇÕES VARIADAS L (temático) Parte 2


Visto que o Novo Testamento ensina que todos os aspectos cerimoniais de adoração do Templo foram abolidos, as passagens que falam do uso de instrumentos musicais no culto público, debaixo do Antigo Pacto, não providencia sanção bíblica para o uso de instrumentos musicais na adoração pública hoje.
Brian Schwertley




Jesus Cristo, com o perfeito sacrifício Dele mesmo na cruz, considerou o sistema Levítico inteiro como obsoleto (Cf. Hb. 7:27, 9:28). O inferior (Hb. 9: 11-15), a sombra (Hb. 10: 1; 8: 4-5), o obsoleto (Hb. 8:13), o simbólico (Hb. 9: 9), e o ineficiente (Hb. 10: 4) foram substituídos por Jesus Cristo e Sua obra.
Brian Schwertley




Os cristãos não podem mais ter interesses em usar instrumentos musicais no culto público do que usar vestimentas sacerdotais, velas, incenso, altares e um sacerdócio sacerdotal.
Brian Schwertley





Católicos Romanos estão sendo simplesmente consistentes quando
eles incorporam todas as “sombras” ab-rogadas no sistema de adoração deles.
Brian Schwertley





Nós somos cristãos e nós somos falsos para com Cristo e para com o
Espírito de graça quando nós freqüentamos o ritual ab-rogado e proibido do templo Judeu
John L. Girardeau





Não tenho dúvida de que tocar por meio de címbalos, manuseando a harpa e os instrumentos de corda, e todo aquele tipo de música, o qual é freqüentemente mencionado nos Salmos, era uma parte da educação; isto é, a instrução pueril [i. e., imatura] da lei: Eu falo do culto estabelecido no templo. Pois, mesmo hoje em dia, se os crentes optarem por se alegrar com instrumentos musicais, eles deveriam, eu acho, ter como objetivo não separar a animação deles dos louvores a Deus. Mas, quando eles freqüentam suas assembléias sagradas, instrumentos musicais celebrando louvores a Deus não seriam mais apropriados do que a queima de incenso, a iluminação das velas e a restauração das outras sombras da lei. Os Papistas, portanto, tolamente pegaram isto emprestado, tanto quanto muitas outras coisas dos judeus. Pessoas que gostam de exibição externa podem se deleitar com este barulho; mas a simplicidade que Deus nos recomenda através do apóstolo é muito mais agradável a Ele.
João Calvino




Cristãos reformados devem notar que mesmo se estas passagens do Velho Testamento de fato autorizaram o uso de instrumentos musicais na era da Nova Aliança, eles apenas autorizariam certos instrumentos e não outros.
Brian Schwertley




Os Levitas tinham que usar apenas aqueles instrumentos escolhidos por Deus. Em lugar nenhum da Bíblia alguém pode encontrar autorização para pianos, órgãos, violinos, baixos, guitarras de seis cordas, bateria e outros.
Brian Schwertley




Todos os exemplos do Antigo Testamento do Uso de Instrumentos Musicais no Culto Público são Cerimoniais
Brian Schwertley




Aqueles que estão buscando uma sanção divina para o uso de instrumentos musicais no culto público certamente não podem apelar para o uso levítico, sacerdotal e cerimonial deles no templo durante o sacrifício como uma justificativa para o uso dele hoje.
Brian Schwertley




Se alguém quer encontrar um uso não levítico, não cerimonial de
instrumentos musicais no culto público, o lugar mais lógico para olhar seria a adoração conduzida na sinagoga.
Brian Schwertley




Os Judeus não usaram instrumentos no culto público, mas cantavam salmos a capella, porque eles consideravam instrumentos musicais no culto público como pertencendo ao templo.
Brian Schwertley




O culto ordinário dos Judeus era aquele da Sinagoga e era sempre sem adornos.
M. C. Ramsay




Instrumento de música não foi introduzido no culto da sinagoga até o
século XIX.98 O argumento usado para introduzir música no culto da Sinagoga pelos judeus apóia o ponto de vista que a utilização da música na adoração pública na Bíblia é cerimonial.
Brian Schwertley





Alguns cristãos direcionam a atenção para o fato de que em muitas sinagogas judaicas nestes dias, instrumento musical acompanha o louvor congregacional.
M. C. Ramsay




Não há registros definitivos para a real introdução de instrumento musical na sinagoga até 1810, quando templos Reformados na Alemanha introduziram-no pela primeira vez. No mundo atual, sinagogas ortodoxas ainda se abstêm da musica instrumental... mas todo templo Liberal e Reformado acompanha o cântico congregocional e o coral com um órgão. É tanto interessante quanto informativo perceber que os instrumentos musicais foram primeiro usados nas sinagogas no começo de século XIX, isto é, mais ou menos ao mesmo tempo em que eles (os instrumentos) começaram a ser introduzidos nas igrejas protestantes Rabbi
R. Brasch de Sydney





Os Judeus mais rigorosos (os ortodoxos) ainda não usam instrumentos musicais na adoração, porque eles reconhecem que era restrito ao sistema templo-levítico de adoração.
Brian Schwertley





O fato de que, o templo usou instrumentos musicais enquanto as sinagogas não usaram, é significativo, pois as primeiras igrejas cristãs foram cópias próximas da Sinagoga.
Brian Schwertley





O Legado mais importante do primeiro século é que a Sinagoga era a forma e organização da Igreja Apostólica”
W. White, Jr.





“Portanto, não há surpresa em não encontrar instrumentos musicais na adoração da Igreja primitiva Cristã. Certamente, não é demais dizer que o testemunho para esta ‘rejeição de todos os instrumentos musicais é consistente entre os pais
G. I. Willianson




Os cristãos primitivos seguiram o exemplo da Sinagoga. Quando eles celebraram o louvor de Deus nos salmos, hinos e cânticos espirituais, a melodia deles era fruto dos lábios”.
Robert B. McCracken

Citações Variadas XLIX (temático) Parte 1


Cristãos professos reconhecem que o único meio para serem salvos é por meio de Jesus Cristo. Eles rejeitam a noção de que há muitos caminhos que levam a Deus. Mas, quando se chega ao culto de Deus, a maioria dos Cristãos professos acredita que podem fazer quase qualquer coisa que lhes agradem contanto que não seja clamorosamente pecaminoso.
Brian Schwertley



Deus não deixou o culto aos caprichos do homem. Deus, que é o objeto da adoração, diz ao Seu povo como cultuar.
Brian Schwertley



O uso de instrumentos musicais no culto público hoje é quase universal. Pianos e órgãos têm sido usados por gerações para preparar o estado de espírito “adequado” durante o serviço de adoração.
Brian Schwertley




Livros de crescimento de igreja argumentam que ter uma boa banda com música ritmada e cânticos de adoração atrairão visitantes e proporcionarão pessoas a voltarem.
Brian Schwertley




Embora instrumentos musicais sejam ferramentas poderosas no arsenal de manipulação emocional, será que a Palavra de Deus autoriza o seu uso em culto público na era da Nova Aliança?
Brian Schwertley




Um estudo do uso de instrumentos musicais na Bíblia revela que o uso de instrumentos musicais está conectado com o sistema sacrificial e é um aspecto da Lei Cerimonial.
Brian Schwertley




Adão e Eva, que adoraram a Deus antes da queda, usaram apenas suas vozes em louvor a Jeová. Esta afirmação é provada pelo fato de que instrumentos musicais não foram inventados até oito gerações. “Ada deu a luz a Jabal: este foi o pai dos que habitam em tendas e possuem gados. O nome de seu irmão era Jubal: este foi o pai de todos os que tocam harpa e flauta” (Gen. 4: 20-21).
Brian Schwertley




Instrumentos musicais foram apenas usados por sacerdotes e levitas durante o culto no templo e não foram usados na Sinagoga Judaica até 1810 d.C. na Alemanha.
Brian Schwertley




Um estudo objetivo de instrumentos musicais no culto público da Antiga Aliança prova que o seu uso na adoração pública era cerimonial. Este argumento é consideravelmente reforçado pelo fato histórico que instrumentos musicais não eram usados na sinagoga ou na igreja apostólica.
Brian Schwertley




Deus fulminou Uzá, não meramente com um juízo sobre ele por seu ato precipitado e infiel em segurar a arca, mas como uma admoestação a Davi, sacerdotes, Levitas e todo o povo e como uma repreensão para todas as gerações futuras para tomar cuidado com a ordem divina em todas as questões do culto divino.
D.W. Collins.





Observe que apenas os Levitas eram designados a tocar os instrumentos musicais. Na verdade o uso específico de instrumentos musicais era restrito a certo grupo de Levitas. Revelações posteriores mostram que estas designações não foram arbitrárias, porém baseadas na ordem de Deus (2 Cr. 29:25).
Brian Schwertley




Por mandato divino, sacerdotes levitas usaram instrumentos musicais em conexão com a arca da aliança. Os eventos foram também acompanhados por sacrifícios e ofertas. Até esta época na história de Israel não houve o funcionamento do tabernáculo ou Templo, apenas a arca era o local da presença especial de Deus e, portanto o lugar central do sacrifício e holocausto.81 Portanto, o uso levítico de instrumentos musicais era um aspecto do culto cerimonial.
Brian Schwertley




A Bíblia ensina que a introdução de instrumentos musicais no culto público de Deus foi por designação divina. “Também estabeleceu os levitas na casa do Senhor com címbalos, alaúdes e harpas, segundo mandato de Davi e de Gade, o vidente do rei e do profeta Natã, porque este mandado veio do Senhor, por intermédio de seus profetas”. (2 Cr. 29:25). Note, que o Princípio Regulador do Culto era rigorosamente seguido. Instrumentos musicais não foram usados até Deus ordenar o uso deles. Ninguém, nem mesmo os reis, tinham autoridade de introduzir uma inovação no culto sem instruções de Deus para fazê-lo.
Brian Schwertley





O primeiro uso aceitável de instrumentos no culto de louvor da Igreja foi na inauguração da adoração templica por Davi e empregado exclusivamente naquele culto. Nós não temos outro exemplo registrado até ao fechamento do canon da Escritura do uso de instrumentos separados da forma peculiar dado na sua inauguração por Davi.
D.W. Collins




Sempre que práticas novas de culto foram introduzidas, Deus deixou bem claro que Ele – não o homem – era a fonte das novas adições. Portanto, quando adições eram feitas sob a administração de Moisés, nos é explicitamente revelado que estes acréscimos vinham por meio de divina inspiração (Ex. 25:9, 40; 27:8).
Brian Schwertley




O sistema do culto no templo estabelecido por Deus durante o reino de Davi não recebe adições ou alternativas até a morte de Jesus Cristo.
Brian Schwertley




Por milhares de anos, de Adão até o reinado de Davi, o verdadeiro e aceitável culto foi oferecido a Deus sem o acompanhamento de instrumentos musicais.
Brian Schwertley




Na Antiga Aliança, instrumentos musicais no culto público foram sempre em função do sacerdócio levítico. Por quê? Porque o uso deles era intimamente conectado com o sacrifício de animais. Na verdade, durante o serviço no Templo os instrumentos de música eram apenas tocados durante o sacrifício. Quando o sacrifício não estava em progresso, eles cantavam louvores sem o acompanhamento de instrumentos musicais.
Brian Schwertley





Os Levitas sob a lei eram justificados em fazer uso de instrumentos musicais no culto a Deus; foi Sua vontade treinar Seu povo, enquanto eles eram ainda tenros e como crianças, em tais rudimentos, até a vinda de Cristo. Mas agora, quando a clara luz do Evangelho dissipou as sombras da Lei e nos ensinou que Deus é para ser adorado de uma forma mais simples, seria uma consideração insensata e errônea imitar aquilo que os profetas desfrutaram e que apenas estava sobre aqueles da sua época. Disto, é evidente que os Papistas têm demonstrado ser extremamente macacos-de-imitação ao transferir isto a eles mesmos
João Calvino


Nota: A maior parte das citações são de Brian Schwertley, em seu desafiador artigo: Os Instrumentos Musicais no Culto Público de Deus. Para ler todo o artigo acesse:

12.2.08

CITAÇÕES VARIADAS XLVIII


O que ocorre agora em minha mente é que, sobre a doutrina da Divina Predestinação, as minhas “Institutas” fornecem um completo e abundante testemunho, ao qual não poderia acrescentar mais nada.
Calvino


[Sobre Predestinação] Desejo, sim, em primeiro lugar, implorar aos meus leitores que cuidadosamente empenhem o maior esforço de memória para o que eu terei que oferecer: pois que este relevante tema não se trata de uma mera espinhosa e ruidosa disputa, nem uma especulação que enfada a mente humana sem trazer nenhum proveito, mas se trata de uma sólida discussão eminentemente voltada para o serviço do bem, haja vista que nos edifica corretamente na fé, educa-nos na humildade, e nos ascende a uma admiração ante a infinita bondade de Deus para conosco, ao mesmo tempo em que nos transcende para o louvor dessa sua bondade com as nossas mais elevadas aspirações.
Calvino


Porque não há maneira mais eficaz de edificar a fé do que abrir os nossos ouvidos para a eleição de Deus, para o que, pelo Espírito Santo, nos é gravado no coração enquanto ouvimos, uma verdade que em nós é orvalhada: que permanecemos sob a eterna e imutável boa vontade de Deus para conosco; boa vontade que não pode ser movida ou alterada por quaisquer tempestades do mundo, por quaisquer assaltos de Satã, por qualquer variação, vacilação ou fraqueza da carne.
Calvino


Nossa salvação é tão certa em nós porque encontramos a causa no seio do próprio Deus.
Calvino


Quando descansamos em Cristo, manifesta é a nossa fé, a mesma fé nos dirige e nos orienta, nossa visão nos permite penetrar mais além, e a vermos a fonte donde nos procede a vida.
Calvino


Nossa confiança de salvação é radicada em Cristo, e repousa nas promessas do Evangelho.
Calvino


A eleição de Deus não nos enfraquece essa confiança, uma vez que nos induz a crer em Cristo, a ouvir tudo o que nos foi concedido por Deus, e que nos foi destinado pela fé em Cristo antes da fundação do mundo, tão certo como fomos escolhidos para herdar a vida eterna em Cristo!
Calvino


Toda pessoa que pensa, rapidamente vê que alguma soberania rege sua vida.
Loraine Boettner


É reconhecido pelos Cristãos de todas as épocas que Deus é o Criador e o Regente do universo, e que como o Criador e Regente do universo, Ele é a única fonte de todo o poder que é encontrado nas criaturas. Assim, nada pode passar à parte de Sua soberana vontade; e quando nós permanecemos nesta verdade, percebemos que ela envolve considerações que estabelecem a posição Calvinista e desaprovam a posição Arminiana.
Loraine Boettner


As nações da terra, em sua insignificância, são como grãos de poeira na balança, quando comparadas com a Sua grandeza; e muito mais cedo poderá o sol parar o seu curso, do que Deus ser impedido em Seu trabalho ou em Sua vontade.
Loraine Boettner


E não devemos crer que Deus pode converter um pecador quando Lhe convier? Não pode o Todo-Poderoso, o onipotente Soberano do universo, mudar o caráter das criaturas que Ele fez?
Loraine Boettner


Calvino não inventou a doutrina da predestinação, nem foi o primeiro a ensiná-la claramente. O nome dele tem estado inseparavelmente ligado a esta doutrina, contudo, provavelmente porque ele - mais do que ninguém -, foi chamado a defender a predestinação contra toda sorte de oposição.
Fred H. Klooster


O objetivo final no eternamente predeterminado plano de salvação não reside nos homens. Reside no Filho de Deus. Sua glória tem prioridade sobre nossa glória. A glória do soberano Cristo é o objetivo definitivo da predestinação.
John Piper


A doutrina do acaso é a bíblia do tolo.
Anônimo


Não existe nada chamado acaso ou acidente; essas palavras expressam meramente nossa
ignorância acerca de alguma causa verdadeira e imediata.
Adam Clarke


As exigências do homem não esgotam os recursos de Deus.
Anônimo


Deus pode fazer mais em um momento do que o homem em um milênio.
Se Deus é contra nós, quem será por nós?
J. Blanchard


Nossa teologia jamais estará correta enquanto em nossos corações não investirmos Deus
de infinito poder e perfeição.
William S. Plumer


Deus está no controle de todos os átomos de seu universo, e mesmo as coisas que
parecem estar em contradição direta com seu amor um dia serão vistas como confirmação
dinâmica de seu poder.
J. Blanchard


Deus sabe o que está fazendo e não tem nenhuma obrigação de nos dar qualquer
explicação.
Elisabeth Elliot


Deus nunca precisa mudar seus conselhos.
Matthew Henry


A causa de Deus nunca corre perigo; o que ele começou na alma ou no mundo, levará até o
fim.
B. B. Warfield


Falar da soberania de Deus não é nada mais do que falar da sua Divindade.
J. Blanchard


A soberania de Deus é aquele cetro de ouro em sua mão pelo qual ele faz todos se
curvarem, seja por sua palavra, por suas obras, por suas misericórdias ou por seus juízos.
Thomas Brooks


Deus faz tudo o que faz porque é o que é.
R. B. Kuiper


Deus não pára para consultar-nos.
D. Martyn Lloyd-Jones


Deus é lei para si mesmo e... não tem nenhuma obrigação de prestar contas de suas
atitudes a quem quer que seja.
A. W. Pink


O Deus de Paulo, de Agostinho e de Calvino é um DEUS com a Caps Lock ativada.
Raniere Maciel Menezes

10.2.08

Sobre Leitura

Não há limite para fazer livros.
Ec 12.12


Faça anotações em seus livros,
sublinhe-os; mostre que são seus livros.
Os livros são feitos para serem lidos e usados,
e não colecionados e mimados.
Albert Mohler

9.2.08

Liberdade Protestante

8.2.08

Citação


Monteiro lobato disse certa vez que, “um país se faz com homens e livros”, podemos parafraseá-lo dizendo que, "a igreja se faz com cristãos e livros”.

Raniere Maciel Menezes

4.2.08

Citações Variadas XLVII (Especial Cheung)

Lembre-se da altura da qual você tem caído!



Talvez você seja um daqueles que têm zombado dele [de Cristo], injuriando-o, ou até mesmo se referindo à história da redenção como mitos e fábulas.



O Glorificado virá atrás de você. Não espere um camponês humilde que suportaria seus insultos e abusos. Ele é DEUS, cheio de glória e poder aterrorizante. Você já está marcado, e ele virá à sua procura.



Este é o destino de quem não adora Jesus Cristo. Você exclamará: “Esse é um castigo cruel e único!”. Mas você tem sido cruel para com o povo de Deus, e agora ele lhe dará a justa recompensa.




Jesus se apresenta como “aquele que tem as sete estrelas em sua mão direita e anda entre os sete candelabros de ouro” (v. 1). Ele anda entre as igrejas, examinando-as, avaliando-as.



Que desilusão pensar que nosso Mestre foi embora, como se pudéssemos governar como reis em sua ausência, podendo, dessa forma, comer, beber e nos alegrar, negligenciando a obra que ele nos deu. Ele tudo vê e a todos julga.




Ele envia uma palavra por meio do apóstolo João às sete igrejas, e em cada mensagem declara: “Conheço” (Ap 2:2, 9, 13, 19; 3:1, 8, 15). Ele conhece. Ele vê. Seu conhecimento é completo, e seu juízo é justo. Hoje, muitas igrejas e crentes agem como se ele não os conhecesse.




Por que você pensa ser capaz de minar a soberania divina e escapar dela?




Você pensa que pode menosprezar as doutrinas da expiação feita com o sangue dele e da salvação exclusiva em seu nome, e não ser considerado responsável. O quê? Você pensa realmente que pode aprovar a sodomia e não sofrer julgamento?




Para quem se une a Jezabel, ele declara: “Por isso, vou fazê-la adoecer e trarei grande sofrimento aos que cometem adultério com ela, a não ser que se arrependam das obras que ela pratica. Matarei os filhos dessa mulher” (Ap 2:22-23). Para que fim? “Então, todas as igrejas saberão que eu sou aquele que sonda mentes e corações, e retribuirei a cada um de vocês de acordo com as suas obras” (v. 23).





Ninguém pode enganá-lo nem ser mais inteligente que Ele. Retórica não o afeta; falsa comparação não o confunde. Ele é quem examina corações e mentes, e ele conhece a sua infidelidade.




Você se maravilha com a minha ousadia no falar? Você não entende? Você não é nada. É porque eu temo a Cristo que lhe dirijo a palavra e digo: “Incrédulo vil, não-cristão desprezível – arrependa-se ou seja condenado; creia ou você será destruído”.




Então, vem uma palavra de correção e repreensão: “Contra você, porém, tenho isto: você abandonou o seu primeiro amor”. Os homens maus e os falsos apóstolos não foram extintos.




O perigo é tornar a batalha, e não a adoração, a principal tarefa. Para muitos crentes, o fim principal do homem não é amar a Cristo, mas odiar o anticristo; não promover a verdade, mas denunciar heresias. A ênfase de sua pregação não é dogmática, mas apologética. Seu alvo não é adoração, mas batalha. Há ministérios fundados com o objetivo de dizer ao mundo no que não crer. Sua obra é quase exclusivamente negativa.




Essa não é uma conseqüência natural da ortodoxia, ou do estudo de doutrinas bíblicas, visto que as próprias doutrinas nos mandam ser fervorosos na oração, zelosos nas boas obras, e crescer na fé e no amor.




Todavia, nosso interesse agora não é descobrir a razão pela qual os crentes esquecem o primeiro amor, mas o que eles devem fazer depois disso ter acontecido.




A instrução de nosso Senhor em três palavras: lembrar, arrepender e retornar.




Inicialmente, lembre-se de sua condição anterior e compare-a com a atual. Você declinou amor, zelo e fervor? Você ficava tão feliz em entrar na casa do Senhor, mas agora você fica aliviado ao escapar dela.




Você expressava seu louvor por meio de hinos e cânticos espirituais, com lágrimas escorrendo pelo rosto, mas agora você tem medo de ser comparado com um carismático.




“Mas eu sou fiel por atacar o erro”, você diz. Sim, mas antes isso era indignação pela honra de Deus crescendo dentro de você e o zelo por sua casa o consumindo, agora você está mais preocupado em demonstrar sua superioridade intelectual, e em defender os ídolos teológicos que você segue.





Você costumava ficar em casa toda noite após o trabalho para que pudesse entrar em seu quarto de oração, para ler um sermão ou dois, ou mesmo reunir-se com os irmãos na igreja. Mas agora você prefere um jogo de futebol na televisão, e se gloria nas tolas aquisições de outras pessoas. Então, quando o Espírito fala e a consciência o acusa, você volta à velha desculpa: “Não há distinção entre o sagrado e o secular”. Sim, neste ponto você pratica o que você prega.





Após isso, você deve se arrepender. Admita ter caído. Reconheça seu pecado. Confesse ao Senhor sua negligência, infidelidade e arrogância. Confesse que você se esqueceu do primeiro amor e chama o mundo de amigo.



Sim, você é rígido ao provar os falsos apóstolos, expor os falsos profetas, e refutar os falsos mestres. Todavia, parece que você se esqueceu dos primeiros princípios da fé em Jesus Cristo, como se alguém tivesse que lhe ensinar tudo novamente.





Confesse, dê meia volta, e avance para a direção oposta. Deixe de lado o peso que o impede, e volte à corrida, olhando para Jesus, o autor e consumador da fé. Transforme seus pensamentos e atitudes, e desfaça-se de suas desculpas. Clame ao Senhor por perdão e restauração. Implore para que ele reavive seu coração pelo Espírito.





Então, retorne ao primeiro amor e às primeiras obras, e recupere a fé, a santidade e o zelo anteriores. Retorne à casa do Senhor com alegria e ação de graças. Regozije-se com os hinos, salmos e cânticos espirituais.





Siga o Senhor na batalha, mas primeiro deixe-o ensinar você a adorar em espírito e em verdade. Obedeça a seus líderes, e ore para que até as verdades mais simples que o Senhor falar por intermédio deles leve você à contrição e ação. Seja zeloso, e não endureça o coração.





Jesus não deu aos efésios mera sugestão, ele lhes deu uma ordem seguida de ameaça. Ele os advertiu: “Se não se arrepender, virei a você e tirarei o seu candelabro do lugar dele”.





Ele considerava o problema tão sério que garantiu uma ação decisiva contra a congregação. O Senhor está edificando sua Igreja; ele está ativo no meio do seu povo. Ele não espera de forma passiva e indefesa que as coisas caminhem da sua forma – as coisas estão caminhando da sua forma.






Quando os crentes prosperam e andam na verdade, quando passam por perseguição e sofrimentos, e até mesmo quando as congregações se comprometem com o erro e apostatam, tudo isso acontece por seu desígnio e poder





Ele sustenta as igrejas com suas mãos, e nada está além do seu controle. Ele é quem conhece, fala e age.





Alguns de vocês não caíram de nenhuma altura espiritual. Não, eu não estou me referindo àqueles entre vocês que mantêm o amor ardoroso e forte para com Cristo. Mas estou falando dos que nunca caíram porque jamais alcançaram algo! Vocês nem mesmo começaram.





Jesus diz à igreja: “Lembre-se de onde caiu!”. Mas quando você tenta lembrar, algo lhe virá à mente? Houve o tempo em que você afirmou a sã doutrina e denunciou as heresias? Houve o momento em que você não tolerava os homens maus, e colocava à prova os que alegavam ser apóstolos e descobria que eles eram mentirosos? Alguns pensam que o problema era a permanência dos efésios na ortodoxia, entretanto, eles esfriaram na fé. Mas nem isto você alcançou!




Tente lembrar. Houve o tempo quando você era tomado pelo amor divino por Sua pessoa, e você sentia seu amor por Ele? Por causa do pecado e da negligência, alguns permitem que o amor esfrie cada vez mais. Porém, você alguma vez o amou?




Tente lembrar. Houve um momento em sua vida quando a leitura casual de uma passagem bíblica fazia seu coração arder? Ou o tempo em que você ficava tão ansioso para visitar a casa de adoração que remexia as mãos, nervoso, e suas palmas ficavam molhadas? Você já teve fome da palavra de Deus a ponto do coração doer de antecipação, ou seja: você ansiava por ela como a planta seca anseia pela água? Você já experimentou o desejo intenso de ter comunhão com Deus que até se esqueceu de jantar para usar um pouco mais de tempo em oração?





Tente lembrar. Você já sentiu misericórdia em seu coração — no lugar onde antes havia ódio? Paz onde havia tumulto? Amor onde havia avareza e cobiça? Humilhação em vez de justiça própria?





Queridos amigos, tentem lembrar, pois se na condição espiritual decaída em que vocês se encontram não puderem lembrar de ter perdido algo do que descrevi, então vocês nunca foram crentes.





Quando você foi ávido para adorar, fervoroso na adoração, zeloso de boas obras e da honra de Deus? Quando? Seus amigos e familiares podem testificar isso?





Você não pode simplesmente desejar o caminho para o Reino. Você deve nascer para ele. E se Deus já implantou em você a vida espiritual, isto é algo que nunca pode morrer. Onde está o fruto dela em sua vida?





Se há algo para você lembrar, então se lembre, arrependa-se e retorne. Você se esqueceu do primeiro amor, mas Deus o escolheu para si mesmo e não se esquecerá de você. Arrependa-se e retorne, e ele o restaurará.





Mas se não há nada para você lembrar, então saiba que você nunca teve vida no espírito. Você não se esqueceu do primeiro amor: você nunca o amou. Ainda está morto em delitos e pecados, e a ira de Deus permanece sobre você. Arrependa-se agora, creia no Evangelho, e você será salvo. Pois se Cristo é tão rígido com a igreja, o que você imagina que ele lhe fará se você não se arrepender (1 Pedro 4:17)?





Portanto, quer você seja um crente que caiu de um nível espiritual anterior, quer você nunca tenha sido crente, a palavra de Cristo para você é “arrependa-se”. Nisto está a salvação; nisto você encontrará compaixão.




Que Deus tenha misericórdia de nós, para que não tenhamos o coração endurecido; em vez disso, esqueçamo-nos de nossos pecados e obedeçamos ao Evangelho.




Essas citações foram extraídas do texto: Lembre-se, Arrependa-se, Retorne, de Vincent Cheung, para ler na íntegra acesse:

http://www.monergismo.com/textos/sermoes/lembre_arrependa_cheung.pdf